Tribunal aceita despedimento de trabalhador devido a comentários no facebook
Entre Setembro e Dezembro de 2012, o vigilante publicou vários “posts” acusando a empresa de o humilhar, de dizer mentiras e ordenar perseguições. Classificou ainda alguns colegas de como “analfabetos” e colocou imagens de palhaços para retratar os seus superiores.
Até agora, todos os casos semelhantes que haviam chegado a tribunal, terminaram por acordo entre as partes.
Para Luís Gonçalves da Silva, especialista em direito do trabalho, esta sentença merece alguma reflexão, mas não deve ser vista como uma grande mudança ao nível da justiça nacional. "Há aqui um novo desafio, que são as novas formas de comunicação, e que de facto exigem de todos os intervenientes uma maior atenção, nomeadamente, dos trabalhadores."
"Muitas vezes pensam que estão em situações reservadas, como pode acontecer com o Facebook apenas reservado a vários amigos, mas é evidente que há cada vez mais o risco de essas afirmações irem parar a sítios abertos, nomeadamente através do email ou outros locais da internet. Os trabalhadores devem estar atentos a isso".
Para Luís Gonçalves da Silva, especialista em direito do trabalho, esta sentença merece alguma reflexão, mas não deve ser vista como uma grande mudança ao nível da justiça nacional. "Há aqui um novo desafio, que são as novas formas de comunicação, e que de facto exigem de todos os intervenientes uma maior atenção, nomeadamente, dos trabalhadores."
"Muitas vezes pensam que estão em situações reservadas, como pode acontecer com o Facebook apenas reservado a vários amigos, mas é evidente que há cada vez mais o risco de essas afirmações irem parar a sítios abertos, nomeadamente através do email ou outros locais da internet. Os trabalhadores devem estar atentos a isso".
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