segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Dieta mediterrânica ajuda a evitar úlceras



Um estudo internacional, liderado por investigadores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), concluiu que as reações químicas geradas no estômago  por uma dieta mediterrânica podem evitar úlceras pépticas.
De acordo com a informação divulgada esta segunda-feira pela Universidade de Coimbra (UC), “até agora o nitrito era sinónimo de molécula altamente tóxica associada ao cancro do estômago e os polifenóis símbolo de antioxidantes", mas esta investigação demonstrou que a reação destes compostos no estômago pode evitar o desenvolvimento de úlceras pépticas".
As úlceras pépticas são uma ferida no revestimento interno do estômago, originadas pelo efeito corrosivo do ácido e das enzimas que são produzidas pelo próprio órgão.
Segundo a pesquisa agora realizada, a dieta mediterrânica “contém nitritos em quantidades elevadíssimas", assim como os polifenóis, que "em conjunto produzem óxido nítrico (NO), molécula essencial para proteger o estômago de algumas patologias, através da regulação celular”.
A dieta mediterrânica foi classificada como Património Mundial e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, no iniício do mês de dezembro. A candidatura foi promovida por Portugal, Chipre, Argélia e Croácia, tendo sido a câmara municipal de Tavira responsável pelo processo técnico de preparação da candidatura, ao longo de dois anos e meio.

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