quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Férias em tempo de crise, a arte de poupar





Quem gosta de hotéis tem em sites como Lastminute,Rates-to-Go ou Laterooms bons aliados - se tiver uma grande dose de sangue frio e em alguns casos espírito aventureiro: este é para os hotéis "secretos" (é feita uma descrição, mas só depois da reserva o cliente saberá qual o hotel em que ficará); o sangue frio é para aguentar fazer as reservas à última da hora, arriscando tudo para usufruir de tarifas mais baixas. Mas os hotéis aqui incluídos são mainstream, de várias estrelas. Em alguns postos de turismo também já é possível ter acesso a estas ofertas de última hora e aos descontos que vêm com elas - o melhor quando chegar a alguma cidade é mesmo perguntar.

Do hotel, passamos aos hostels, que deixaram de ser os patinhos feios da oferta hoteleira para passarem a investir na filosofia de barato e cool (e limpo...). As localizações são normalmente estratégicas, bem no coração das cidades, com cada vez mais cuidado na decoração e nos serviços -afinal, até já há prémios para os melhores hostels (e Portugal, Lisboa em particular, tem um currículo excelente). As escolhas podem ainda ser "confirmadas" com os comentários de outros viajantes nos vários sites de busca, como oHostelWorldhostels.com ou o Hostel Traveler.

Porém, há todo um universo para além da oferta "convencional". O couchsurfing já se popularizou há vários anos e continua a cativar viajantes - sobretudo solitários: dorme-se no "sofá" de alguém que se conhece na comunidade baseada na Internet, com a vantagem de se ter um anfitrião local que normalmente se disponibiliza para servir de guia de viagem (é grátis, embora, por cortesia, o hóspede ofereça uma recordação, que pode ser algo do seu país ou simplesmente cozinhar uma refeição típica). Como ocouchsurfing há o Hospitality Club ou o Globalfreeloaders, por exemplo.

É relativamente recente e uma opção económica - os alojamentos em casa de alguém que tenha um ou mais quartos disponíveis. Rentabiliza-os em alugueres de curta duração - o período é normalmente negociável - em comunidades online, como AirBnB ou Crashpadder, onde são listadas as ofertas e tudo funciona na base das referências deixadas por visitantes anteriores. Dependendo do anfitrião, pode ter direito a extras, como pequeno-almoço (ou só o café ou chá, por exemplo) - e pode também vivenciar o local de forma mais orgânica, como se fosse mais um habitante. Os preços são muito acessíveis e há localizações para todos os gostos (até em Times Square). 

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