quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Frio nos EUA pode congelar num minuto


O frio que se faz sentir nos EUA chamou a atenção de alguns especialistas. A espanhola Anna Carceller, diretora do Instituto de Medicina de Montanhas e de Desporto, explica que "com temperaturas na ordem dos 30 graus negativos, valores atingidos em algumas partes dos EUA, uma pessoa mal preparada congela num minuto".
Ainda em declarações ao 'El Pais', Anna Carceller alerta para os cuidados a ter com a roupa e  alimentação. "O frio dói e por isso a proteção é fundamental: luvas, gorros e máscaras. A roupa tem de ser adequada. Tem de se vestir várias camadas, três ou quatro, para proteger do vento e do frio. Também protege comer adequadamente (calorias), hidratar - sem ingerir bebidas alcoólicas (funciona como vasodilatador e ajuda a baixar a temperatura) -, não fumar e abrigar-se do frio".
Mas nem é preciso que o frio seja muito intenso, na presença de humidade o risco de uma pessoa congelar aumenta 14 vezes. E ainda piora na presença de água: até 30 vezes.
Com temperaturas abaixo dos 30 graus negativos, o risco de congelar e de hipotermia é real. "O nariz, as orelhas, as mãos e os pés são as zonas mais suscetíveis de congelar. O frio entra como agulhas. Mas como são zonas periféricas, se correr mal, a solução é cortar" - avisa Anna Carceller.
É preciso também conhecer os sintomas de hipotermia. São três tipos: leve, moderada e grave, sendo que a última leva à morte. "Os sintomas começam com tremores, os movimentos ficam mais lentos, o raciocínio é pior, as mãos ficam trémulas e pode acontecer perda de consciência. Não damos conta que estamos a morrer. Por isso é que morrer congelado é uma morte doce", afirma a diretora do Instituto de Medicina de Montanhas e de Desporto.



Sem comentários:

Enviar um comentário