Publicado às 16.16
As mais de cem pessoas acusadas de fraude à Segurança Social norte-americana por fingirem traumas após os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque foram orientadas por um grupo de quatro homens, que planearam o esquema fraudulento e deram conselhos aos interessados em como fingir problemas psicológicos e reclamar os benefícios sociais.
foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO |
Bombeiros e polícias entre os acusados de fraude |
Raymond Lavallee, 83 anos, Thomas Hale, 89 anos, Joseph Esposito, 64 anos, e John Minerva, 61 anos, cobravam valores que podiam atingir os 50 mil dólares (cerca de 37 mil euros) por todo o aconselhamento para que os interessados pudessem fingir falsos sintomas de depressão e de ansiedade perante as juntas médicas.
A fiscalização acabou por detetar, agora, que entre os muitos que alegavam não conseguir sair de casa e serem incapazes de levar uma vida social havia pessoas que conduziam helicópteros e motas de água e praticavam desportos. Um dos acusados dirigia uma escola de artes marciais.
Por outro lado, muitos alegavam a incapacidade de usar um computador, quando, na realidade, tinham perfis abertos em várias redes sociais e vídeos colocados no Youtube, onde mostravam as atividades em que participavam.
Entre as mais de cem pessoas acusadas estão 80 polícias e bombeiros que recebiam, anualmente, entre 30 mil a 50 mil dólares (22 mil e 37 mil euros).
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