domingo, 5 de janeiro de 2014

Algarvios conquistam mercados com chocolates, figos e laranjas

 Algarvios conquistam mercados com chocolates, figos e laranjas
Uma família do Algarve criou uma empresa de produção artesanal de bombons, que junta produtos regionais, como o figo e a laranja, com chocolate belga e, além de abastecer o mercado nacional, já exporta para a Alemanha.



Um casal e duas filhas de 29 anos de idade - uma fisioterapeuta e a outra socióloga de formação -- produzem a partir da sua residência, em Loulé, "latinhas com (10 a 12) bombons especiais - chocofigo", à base de figo seco algarvio e chocolate belga.

Casca de laranja, amêndoa, farinha de alfarroba, aguardente de medronho são outros produtos típicos do Algarve que a família Guerreiro está a aproveitar para valorizar, juntando-lhes o mais famoso chocolate do mundo.
Além dos bombons, a família está também a produzir barritas 'fitness'.
O investimento inicial de cinco mil euros e instalações próprias foram suficientes para colocar em marcha a microempresa familiar que só neste Natal, segundo Baltazar Guerreiro, exportou para mercados em Berlim e Hamburgo, na Alemanha, "cerca de mil latas de Chocofigo e outras tentações do Algarve com chocolate da Bélgica".
Depois de entrar no mercado nacional em lojas gourmet e mercearias e em alguns mercados da "saudade" na Alemanha, onde a principal clientela é o emigrante português, o próximo passo é o Luxemburgo, Bélgica, França, Inglaterra, Estados Unidos da América (EUA) e Canadá, adiantou à agência Lusa o chefe da família Guerreiro, de 52 anos.
"Os contactos estão feitos, agora vamos ver como corre", disse, referindo que também vão começar a trabalhar com uma cadeia de lojas gourmet em Portugal.
A ideia de juntar num produto único o figo seco e o chocolate Belga surgiu em 2007, recordou Baltasar Guerreiro, que desde essa altura começou a divulgar o "Chocofigo, o Chocoamêndoa e a Chocolaranja" em feiras de artesanato.
Atualmente, vende para cidades como o Porto, Lisboa, Aveiro, Guimarães e toda a região algarvia.
"É tudo feito à mão", o mentor do projeto referindo que essa pode ser "a chave do sucesso"

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