O diretor nacional da Polícia Judiciária mandou abrir um inquérito para apurar as "falhas" na investigação à morte de José Moreira e companheira. Considerado uma testemunha decisiva na I comissão de Camarate, José Moreira morreu dias antes da sua audição.
foto JOÃO GIRÃO / GLOBAL IMAGENS
PJ recebeu novos dados
"Nós enviámos os novos elementos apurados nas audições e recebemos agora uma informação do diretor nacional da Polícia Judiciária de que vai ser aberto um inquérito para apurar as falhas na investigação", afirmou à Lusa o deputado do PSD Miguel Santos.
O deputado social-democrata considerou que as audições revelaram "falhas" e que "a morte só podia ter ocorrido por ato provocado".
A decisão surge na sequência de um requerimento do CDS-PP que solicitava a "apreciação urgente" da investigação face a "erros aparentemente tão gritantes na interpretação e avaliação dos indícios médico-legais e de outros elementos de prova material para a explicação da morte de José Moreira e companheira".
Em declarações à Agência Lusa, o deputado do CDS-PP José Ribeiro e Castro considerou que a iniciativa da PJ "pode ajudar a esclarecer" as circunstâncias da morte de uma "testemunha importante".
"Esperamos que seja feita uma avaliação, de espírito aberto, ao que de errado se passou", afirmou.
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